O novo espaço para os acadêmicos índios do projeto Rede de Saberes,na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), inaugurado ontem, dia 15,tem cinco novos computadores, totalizando 21 máquinas. Também, tem impressoras,câmeras fotográficas, gravadores de áudio, entre outros equipamentos. Os indígenas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) também utilizam o laboratório e participam das atividades do projeto.
A representante dos acadêmicosindígenas da UEMS, Tatiane Martins Gomes, disse que estes materiais fazem todaa diferença para a pesquisa e produção de trabalhos acadêmicos. “A maioria dosestudantes indígenas não tem computador e, quando tem, não acessam regularmentea Internet, o que torna difícil a produção de trabalhos, atualização denotícias e busca de informações importantes para formação acadêmica”, contou.
Tatiane contou ainda, que o local é mais do que um simples laboratório, é um espaço de convivência. Noentanto, ressaltou que “ainda há muito que se fazer no atendimento das demandasdos acadêmicos indígenas, especialmente no que diz respeito à promoção depolíticas públicas permanentes”.
Segundo o coordenador do Rede deSaberes, Antonio Brand, além de manter os laboratórios de informática e darsuporte às pesquisas, o projeto ainda trabalha o papel dos saberes indígenas na formação destesacadêmicos. “Precisamos aprender com as experiências dos antigos que por muitotempo foram eficientes para solucionar os problemas das comunidades. Nãopodemos trazer sempre soluções de fora para dentro das aldeias”, alertou Brand. Também participaram da inauguração o reitor daUEMS, Gilberto Arruda e a coordenadora local do Rede de Saberes, Beatriz dosSantos Landa.
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Com informações da Assessoria de Imprensa/UEMS.